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1.
Rev. saúde pública ; 32(3): 201-8, jun. 1998. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-218421

ABSTRACT

Foi desenvolvida uma escala para medir aderência ao conceito Bleuleriano Schneideriano de esquizofrenia entre psiquiatras trabalhando em Säo Paulo, analisando relaçöes entre variáveis sociodemográficas e de formaçäo sobre o escore obtido. Questionário contendo escala visual analógica com dezessete enunciados sobre conceitos Schneideriano e Bleuleriano de esquizofrenia, foi distribuído para 150 psiquiatras. As sub-escalas Bleuleriana e Schneideriana foram avaliadas por métodos psicométricos de consistência interna, estrutura das subescalas e confiabilidade test-reteste. Completaram o questionário 117 psiquiatras. A sub-escala Schneideriana demonstrou melhor consistência interna e melhores coeficientes de correlaçäo intraclasse. Näo houve associaçäo negativa entre os escores das sub-escalas. Discordância com o conceito Bleuleriano predominou entre profissionais treinados na USP. A baixa confiabilidade da sub-escla Bleuleriana limita a confiabilidade do instrumento como um todo, embora contribua para a discussäo dos modelos em questäo. Argumenta-se que o modelo Bleuleriano, por exigir maior inferência, torna-se propenso a baixa confiabilidade


Subject(s)
Psychiatry , Schizophrenia/diagnosis , Concept Formation , Surveys and Questionnaires
2.
Rev. saúde pública ; 30(4): 304-9, ago. 1996. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-176468

ABSTRACT

Estudos sobre mortalidade na esquizofrenia e outras psicoses näo afetivas em diversos países industrializados têm consistentemente encontrado índices maiores que aqueles observados na populaçäo geral. A principal causa dessa maior mortalidade é o suicídio, ocorrendo em média 20 vezes mais freqüentemente do que na populaçäo geral. Esse tópico adquire relevância para a saúde pública no Brasil, em funçäo do aumento previsto no número de casos de psicoses no País devido à mudança de estrutura etária da populaçäo, e da política de saúde mental atual, que tem desestimulado a internaçäo psiquiátrica, priorizando o tratamento das psicoses na comunidade. Para investigar essa questäo, realizou-se estudo prospectivo no município de Säo Paulo, SP (Brasil). A amostra consistiu de 120 internaçöes consecutivas em uma regiäo delimitada daquele município, na faixa etária de 18 a 44 anos, com diagnóstico clínico de psicose funcional näo afetiva. A amostra foi seguida por 2 anos a partir da internaçäo psiquiátrica. Ao término desse período, foi possível estabelecer a evoluçäo de 116 pacientes (96,7 por cento). Sete pacientes faleceram (6 por cento dos 116 que completaram o estudo), sendo que 5 (4,3 por cento) cometeram suicídio. Quatro dos casos de suicídio ocorreram durante os primeiros 12 meses após a alta hospitalar. As Razöes de Mortalidade padronizadas para idade e sexo (relativos às taxas de mortalidade para a populaçäo de Säo Paulo) foram 8,4 para mortalidade geral (intervalo de confiança de 95 por cento: 4,0-15,9) e 317,9 para mortes por suicídio (intervalo de confiança de 95 por cento: 125.2-668.3). Os resultados do presente estudo indicam que as psicoses funcionais näo afetivas estäo associadas a uma esperança de vida menor que a observada na populaçäo geral. Vários países vêm priorizando, já por muitos anos, a atençäo psiquiátrica na comunidade. Tanto pacientes e familiares preferem essa alternativa de tratamento ao antigo modelo hospitalocêntrico. No entanto, é necessário que os programas de saúde mental no Brasil forneçam cuidados de saúde adequados aos pacientes que sofrem desses transtornos, particularmente no período que se segue à alta hospitalar, a fim de que se evite ao máximo uma evoluçäo täo desfavorável para os pacientes e seus familiares


Subject(s)
Humans , Male , Female , Schizophrenia/mortality , Suicide , Cause of Death , Deinstitutionalization , Hospitals, Psychiatric , Hospitalization , Community Mental Health Services , Health Systems
3.
Rev. saúde pública ; 27(5): 340-9, out. 1993. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-127368

ABSTRACT

A esquizofrenia é um importante problema de saúde pública em países desenvolvidos, afetando em média 0,5/1000 pessoas adultas e causando altos custos econômicos para a sociedade. Em países menos desenvolvidos näo há muitas informaçöes disponíveis, mas projeçöes baseadas nas taxas de incidência e tendências demográficas sugerem que o número de casos nesses países deve aumentar em 87 por cento de 1975 ao ano 2000. No Brasil, o diagnóstico de esquizofrenia representa cerca de um terço de todas as internaçöes psiquiátricas, e até o presente existe uma falta de informaçöes sobre as condiçöes reais desses pacientes. Com esse objetivo, uma amostra (n=124) de pacientes esquizofrênicos residentes em uma regiäo geográfica de captaçäo definida na cidade de Säo Paulo, Brasil, e que haviam sido internados consecutivamente em hospitais psiquiátricos dessa regiäo, foi avaliada quanto à psicopatologia e níveis de ajustamento social. Características sociodemográficas, socioeconômicas e ocupacionais também foram registradas. Os resultados indicaram uma populaçäo de pacientes com altos níveis de comprometimento psiquiátrico e de ajustamento social. Sessenta e cinco por cento apresentavam sintomas nucleares de esquizofrenia. Quase metade da amostra apresentou ajustamento social pobre ou muito pobre no mês anterior à internaçäo psiquiátrica. As áreas de funcionamento social mais afetadas foram participaçäo nas atividades domésticas, trabalho e isolamento social. Quase 30 por cento da amostra näo tinha nenhuma ocupaçäo e näo recebia nenhum tipo de benefício social, e mais de dois terços tinham renda per capita mensal de US$ 100,00 ou menos. A política de saúde mental atual de promover cuidados extra-hospitalares como alternativa ao modelo hopitalocêntrico anterior implicará o investimento para a criaçäo de uma rede de novos serviços de saúde mental, baseados na comunidade, que possam dar tratamento e apoio efetivos aos pacientes e suas famílias. É reforçada a necessidade de novas investigaçöes sobre o quadro atual de problemas psiquiátricos no país


Subject(s)
Humans , Schizophrenia/epidemiology , Social Adjustment , Health Policy , Community Mental Health Services , Socioeconomic Factors , Brazil , Hospitals, Psychiatric , Occupations , Schizophrenic Psychology , Mental Health
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